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segunda-feira, 19 de novembro de 2007

Aleleria

Que seria aleleriar?

Que seria deliriciar, ameniar?

Que seriá seriar

Séria

Seria?

Que seria aleliavar?

Fala assim

Fala assado

Fala tudesco em dias de pré Colombos

Pós Columbias

Fala assim

Fala assado

Fala sempre como mandam

E te deixe ficar sob comando

E te deixa ficar sempre calado

Não!

Deixa falar aleriar

Deixa falar aleleriar

Mesmo que não entendam

Pois nem só na gramática presa

Elitista de um estudo de cárceres de muros das ruas altas

Formam os troncos as árvores dos novos diletos

Dos gritos bravos de empurrão ao mundo

Pra que se renove e se aprimore

Deixando o que foi

Só ficar

Aleleriá... ôoô... deixar Aleleriar

Com responsa

Piano

Na miúda

Sem dar pala de rei dos trouxos

Só de boa

Pra que entendam qual q e´

Morô?

Ou mais jovem?

Nas nets de scapes cabulosos

De mente média

Das gentes

Gente

Gerentes, donos, indigentes

-os que vêem

entende?

Ah, talvez não seja tão simples

Ou assim seja demais.

Mas e ae aleleriar?!!

Mas e ae deixá aleleriar?

Tu nunca falou nada errado?

Nem nunca pensou diferente?

Ou achou que pensou pq quem te falou que só tu q pensou?

Inconsciente e´ coletivo não só teu, meu

Falou não quié mais difícil que aleriar!!!

Ah, fala do amor da carochinha...

De política esquerdista, nazista ou de Dadás

Fala do caos, da morte, do fim dos tempos

Fala do carro que comprei ontem

Fala do fútil, do que não existe

Fala das chagas, que esta triste

Fala direito, alheio, fala do ventre

- Ahrre, cansei do jeito, das virtudes dos Coronéis-Publicanos-Carniça!

Que cobram da miséria pra encher os bolsos

De Brasis ricos e de pedras lascadas pela herança de quem domina as letras

De tupis que não resistem

De hardwars que transmitem pensamentos

Ficando cada vez mais

Mais obsoletos

Não!??

Primeiros espelhos agora dinheiro

De papel ou papeis de coca aqui

Magnético

Hipnológo

Toma daqui

E me dá tua alma

Não!!!

Não???!!!!

E se o mal tiver no preço?

Não Deixa...

Deixá aleleriar...

A coorte toda precisa rir do que quis aleleriar.

Fala do sombrio vai ver

Fala das gírias de vai vendo que dizem nada

Mas fala

Só não fala aleleriar.

Fala sim, digo

Alaleriar é coragem

E´ conformar não, e´ não estar assim

É ir de carona num passeio longo

Que cansa pq e´ pra longe

Mas vale por causa dá recompensa

Aos quais disse o poeta?

Aos quais, óh português petulante

Da História que contam

Nos colégios

De escolas de espada bainha ‘a fora

Falemos sim dos ianques e dos impostos públicos

Falemos mesmo contra a fúria do bandido

Falemos do caralho, das zonas na política, das putas

Falemos do que importa

Do que e´ cabível e convém ao contexto

Ai Camões, dos cabarés africanos

Embalado agora em um charuto do fumo que trocaram pelos escravos

Que agora tocam o pagode que tu repudia ou tanto gosta

Ah, querido Pessoa

Ah como teu Tejo tornou-se longe de minha porta

De minha praia

De minha beira de estrada de vila

Onde Drumond e milhões procuram

Sem o ouro que fez tanto matar

E ainda mata mais agora

E mais do que nunca

Não sei

Fazer falar o quê se não sei aleleriar

Fazer falar e´ o mesmo que dominar

Mas e aê, e a eê aleleriar

E´alelleriar, de misturar, de evoluir

E´ amiliar, de milhorar, de progredir

E´ amplimaiar, de amplificar, de matizar

Que língua que tão falando no teu ouvido?!

- Irmão brasileiro ou gringo

que ditos tu tem falado

pelo canal do ouvido que vem pro teu coração e o encontra?

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