Pesquisar este blog

segunda-feira, 12 de novembro de 2007

...

Chove

como lágrimas da Julieta

como quando se expulsa a água do convés

ainda esta dia

nuvens brancas, cinzas

invisíveis

esta claro

mais que muitas certezas

ela cai

como de um alto celeste mais puro

e lava a terra

o ar

a mente

que’u seja hidratado

que as minhas vontades nobres cresçam como as sementes

é queda

mas o sol depois faz subir

num vaivém constante como das ondas

com o céu

o som iludibria

e fica elétrico, se percebe chispas como a matéria quase,

a água parece tentar dominar o chão, muitas gotas grossas

raio, calor, diferença de potencial se equilibrando aqui abaixo

das nuvens unidas, esfria mas, resumindo que o romântico

chore assim pensando que as plantas nunca mais florescerão

e junto com as gotas

silêncio

os pássaros que desceram contam as novidades

estão tranqüilos

o carro joga a água da sarjeta pra calçada

logo estará seco e a água já não corre com tanta força

o quarto enxovalhado

roupas, planos, projetos

e eu dormindo

só pra ficar sonhando

agora quero sair e molhar toda minha alma.



...

de la por... 1996... por ai...

(Do Livro I, a ser editado tomara um dia, embora ja diversas vezes publicado ... )

Nenhum comentário: