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terça-feira, 15 de abril de 2008

sobre-escrito

acabei de apagar. tudo.
exatamente tudo que escrevi.
- pra mim.

nao. talvez... mais...
pra ti. voce. sim, voce...
saberia... nao sei. porquê.

acabei...
de apagar.

gostei.
estava bom. engraçado demais...
ate. mas... como comediante
hoje. mais possivelmente
nao e´o ensejo. deixa ... pra
quando queira mesmo. rir.
- comigo. quem...

e´, acabei apagando; tudo.
nao era; tanto. mas voce pode
estar aqui. e nao quero brincar
- e´tao... serio. o nada. e tudo...
apaguei. como do zero surgisse
agora. entao... espero. pode ser que...

sirva. que acabe mesmo nao sobrando
nenhuma letra sobre pedra. escoada
sim, eu acabei... apagando. tudo. era...
faltava. e voce merece. mais... e ainda
assim. consigo somente de novo emaranhar
um sentido de adiante como um navegante
que a cada instante muda seu... rumo. curso
em prol do... paraiso eldorado das amazonas
das virgens islamicas que esperam os yoguis

acabei de apagar tudo. e ja nao lembraria
o que era. salvo se precisasse. se te servisse
mas.. tenho mais gozos pra dar-te. quando
casarmos; meu amor. se acredite; e exista
tenho mais planos que a linha ali... horizonte
mais historias que montes de pilhas alcalinas
sim, tenho um presente que me foi ganho
embora possivelmente deveras; sobrio
agora
uma vez que, assim sendo, apaguei tudo
incluso o que depois de ler quem sabe... tambem
porque nada e´... menos ainda, que pouco. e voce...
e´ainda muito mais que muito. nao... nem a mim
conheço. tanto a ponto de dizer que... sei. sera!
e assim... apos... apagar, agora, tudo.

tenha-se espaço; no que ja havia. pra que...
tudo que escrevi... exatamente... pra mim.
diga a voce. o nada. e o tudo. que apaguei.
e... escrevi. aqui.

...

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