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segunda-feira, 21 de novembro de 2011

...

esqueci de acreditar
e agora; resta ainda a questao
de quem; sera. o que me diz
todas as verdades possiveis
ainda que; conseguisse; imaginar

cansei de certa forma de; esperar
ja que pode haver uma mudança
e os planos perfeitos todos encaixam
serenos como as celulas sobre as outras
os gens dnas que em helice voam repercutindo

e o amor; a masculinidade que me invade e fez-me. contudo
e em certa forma; tambem penis
penetra num amago do pensar que faz de conta
que a solidao e´o estado civico mais seleto
de uma confiança que como diz algum poeta escrito
desliza em querer alguem que nao existe
assim

e a escolha e o mundo que resta
e o pavor; de um futuro apocalipse resvala numa fé
que tantas manobras aplica
em favor ou para que tire alguma das pedar montanhas

que havidas embaraçam o clima
ou a psique alerta de tantas; noticias

entre; tanto e menos
entre; o sustento e a fartura
o segredo e a obra as claras
o oculto e o colocado sobre a eira

ocupo vagar e pressa enquanto decifro a presunçao do viver
meu; e alheio. de certa forma

replico e observo o vasto campo
de onde como porque as coisas
o tempo; a medida, os ventos

e todo o etecetera que consigo com tais meios; sentidos
sentir e guardar para que enlouqueça; menos

com o que dizem; querem. fazem. e refiro-me as vezes; a mim; mesmo. para

que?

afinal... ?

para... por. qual... enfim

valer a pena; estirar-se nesta redoma
e; abrir a porta. a janela. alcançar a varanda e...

depois; de antes.

estar; agora.

lembra...me

;

lembra...me

por favor...

me lembre.


...


Nov

2011

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