E ai; ficamos ali; quietos. Nao aquela quietude de conversa telepatica ou; algum sussuro entre-linha de rosto, gesto, estatica ou mover-se. Silencio.
Silencio apenas. Olhavamos para o val abaixo. O vale que referia-me onde estavam ali as luzes e; varias chamines como aquelas postagens de lugares perfeitos em sua alegria e verdejante familias se dedicando ao viver em valendo a pena.
Olhavamos para o tempo que parado corria em si mesmo; inexistente e ao mesmo tempo; ah.. haa... o tempo.
Aquele Cronos que de pai amado e este mesmo orgulhoso; consumia nos vaos do avos que se foram mas continuam em nossa carcaça que se havia despedido. Ido; numa viagem que ele se foi e; restavamos.
Sequer nos olhavamos; senao aquele acola estrada onde de terra as pessoas trafegavam e mesmo se queriam iam entre si voavam. Caminhos abertos, sem sendas cobertas por impostores que impostos comensavam as cobranças de passe esta muralha; e´nosso burgo. Nao. Apenas; as redeas de quem se conduzia; e as paredes que fechavam a intimidade de quem se amava.
Assim ficamos; nao conversando ou emitidos em palavras ou sopros sequer em; silencio. Eu e Zeus. Apesar de; tudo. Estavamos ali. Lado a lado; de costas para um; mundo. Absurdo de embaixo olhava enquanto consegui subir ali e alcança-lo. Apesar de tudo que me causou de dor e magoa; de estilhaço em meu corpo são e fisico ao mesmo tendencioso de alma liberto, eis. Ali estavamos e em silencio assim contemplavamos; aquele vale repleto de o que em humanos habitado e esperavamos. Contemplavamos. E sorrido, sentei-me na pedra mais confortavel; ao lado Zeus balançando seus cabelos prateados; em uma especie de paz que somente; o que chamam as ovelhas aos leoes livres; sentem. Quando no fundo pressentem que melhor seria se deuses fossem; e este tanto de morte servado alimento ao caso. Servo de cevado em sua veste arrancada pelo que esvai-se; enquanto as carnes, ficam; e a boca do que devora a presa estreita. E cada um sua conforme sua sorte e tranquila condensada vitoria; de sendo so´ sua luta; a paz que afinal reina quando no fundo e no alto dali contemplavamos.
De subito; Julio Caesar. Com suas vestes mais permissivas; aquele vermelho sangue em capa, aquela alva de peitos com adereços em ouro e pedras perniciosas, algumas preciosas e/ou.
Veio subindo numa alameda ente arbustros; entre as pedras que formavam o chao, um horario um pouco escuro; como nos findos de quando fora morto pelo senado; aqueles durante que durou seu luto em o ceu e suas nubes cobrindo um sol de primavera verao curto porem; intenso.
Veio subindo. Estacionado ate donde enxergava os seus guardas; talvez com os joelhos bambos eis que a gravidade onde adentrava; estava em cima de uma que retem a passagem de quem alcança antes.
Veio subindo; em passos vigorosos porem; sentindo a ingrime pesada e angulosa estreita passagem em que, derradeira, nos separava. Ate que, de pé, ao nosso esquerdo ombro, emparelhou-se e, calado, pediu como especie de venia porem ja sentando-se em nosso respaldo, quedou-se numa pedra e mirou conosco ao largo do vale abaixo esticado.
Respeitou o silencio que compreendeu reinando. Pelo menos durante aquele instante chegado. Nao obstante, logo passou a declinar-nos:
- Com voz, suave. Taverna; sou de nos. O´h Pai dos deuses. Fiz tanto que esqueci de quase tudo mas talvez por isso entao escapei afinal; do inferno. Pelo dedicar-me a Ti; ao que tendi em sendo seu serviço.
Nao sei se me perdi; e afinal tambem o purgatorio; como nos pregam e acabei consolado em nem caindo nem alçado; nao e´nem castigo nem regojizo para mim.
(Ele olhou para Zeus como eu; o fiz antes; esboçou... tambem alguma paisagem de perdao mas ainda sentia uma especie de; dolorida estafa estava claro; um tipo de torpor na vista que o fazia assumir estar sob a influencia ainda de este discurso que referia-se karma; Zeus olhou impavido; nao protestou ou adulou; fez seu semblante de estou onisciente ouvindo; e retornou o olhar para o vale em nosso fronte.)
- E tu... (continuo, depois de guardarmos todos mais silencio; alem do que se conta em minutos de areia ampulheta) ... vomitas-tes meu presente - disse, voltando-se para mim ao que respondi :
- Sim. O que era? Ja estava ebrio aquela hora. Terá sido meu estomago de em agua-ardente despojando-se ou quiça seu; presente; aproveitando-se minha fraqueza estando tanto debilitado como estava... que causou tal expurgo; de meu corpo e alias; alma.
- (depois de algum silencio todos nos; quietos; sem esboço de alguma resposta, continuei) o que era? Aquilo que depositas-tes em meu coraçao-peito enquanto conversavamos naquele; especie de sonho onde estavamos?
- Era eu. De certa forma. Estava em busca de; vo´s; aceitar-me. E agora nao entendo ainda tambem se vomitas-te a mim ou; todos nos que dormimos nesta agua ardida que sacode as feridas de quando se bebe amarga.
(Fizemos mais silencio; Zeus sequer esboçou algum dito, como se aquele dialogo a nos dois permanecesse; apenas. e assim soava-me. Mas continuei olhando para o vale; ciente de que atras de nos alguma; metropole estava auto-desmoronando-se; o imperio contra-atacado, aureola de decadencia de senilidade indubitavel que conduz ao; desfecho declinio e ovos; ares. Novos de tao velhos enrrugados e natimortos vertidos em recem nascidos novamente, como quando o sumo da fruta caida, comida, colhida e restituida bate na terra e a alimenta pra que assim se alimente a semente que desenvolve-se e brota em renovo. Assim uma arvore espuma-se e sua ventania e´ a relva que polenizada; marca o ciclo de no subterraneo inferior escolta a escuridao e a eleva 'a copa.
fizemos silencio e; apos. de um lado de nos esse Julio Caesar em sua veste festiva; rosto romulado de remos estivados desde Venus e suas rotas, nariz ainda de certo modo empinado mas; mais humilde de que quando nos vaidade nos corredores do patios onde o villa era a veste em melhor modo que os camponeses iletrados. Sim sua veste, agora vaticano, numa traduçao estereotipada se levada em conta os seculos lugar-exato passado; se levada menos em conta a volta que a Terra deslocou-se e de fato onde se encontraria a coodenada; espacial-crono-lo´gica de que; onde.
Desvelamos silencio. Ao centro de nossos olhares o vale a agora a direita a; Roma. Aquele Homem que os ingleses em seu dizer chamam; lar. Casa. La estava. Agora, uma projeçao a nossa direita. Os montes repletos dos templos e foruns; as camaras em ritos de banhos e mesas.
Mulheres e mercadores desfilavam em suas nuances de farras. Tambem gladiadores e militares esbarravam-se em propositais ou evitados encontroes durante a via, que a tantos lugares conduziam, ao mundo todo conhecido, a derivada escola vinda de danaos-gregos e troianos turcos Paris-Eneais, ali; reunidos em total acaso enquanto Jupiter dai; se riu, em vez de mais silencio dose.
Olhavamos para la tambem agora; nossa frontal vista aquele vale esplendoroso; e a direita assim que a nevoa foi substituida pela Roma; republica, reinado, imperial. Juizes em suas togas, escravocatas e prostitutas em seus bordeis. Olhei pra Zeus- Jupiter, se preferes- e; fez uma direçao para que deixasse Julio Caesar dizer o que quisesse; a cidade era eterna pra ele. E pra quem vive apenas so´ como aceitando-se mortal. Dai fiquei portanto convicto, senao resignado, que estava de certo que falasse; ao tanto muito como orador se sentisse vontade; enquanto estivesse no conosco; ali. E dai se silenciamos; ate que ele rezasse; para seu deus de verdade; ali Jupiter; enquanto eu no meio ouvia e calava-me.)
- Uma vez por ano, no que a noite mais durava fria e escurecida, mendigava no meio daquelas vielas, vejam. Vestia uma tunica pobre, a medida que parecesse que nem agua tivesse para limpar-me e em meio da turba via as reaçoes dos tanto quantos favor pedia, uma moeda, um pao pra que me aliviasse a fome, um passe para que fosse acurado de alguma molestia que parecia deliberado disfarce.
E nao houve exceçao entre os mais abastados e o mais miseravel que esta afirmaçao: os que sao sabios sao os que ostentam riquezas; ainda que pousem posse porquanto as detem.
Os poderosos sao os que oprimem; os fortes, os que degolam.
Os justos os que julgam e condenam.
Outros poucos sao diferentes; auxiliam sem pedir seu corpo e pedaço da alma. Mas sao exceçoes tao poucos que nem os contei nos dedos.
Ainda que aos quatro ventos nos palcos e pulpitos se proclamem misericordiosos e de moral elevada porque auxiliam algum necessitado.
Se o fazem e´ porque esperam alguma contra-partida. Moedas em troca de almoço gratis sao sobras.
Nao os culpei. Assim vinha caminhando a humanidade e depois de que avance ainda persista talvez o umbigo dorso escalpelante de nesta raça uma fome as vezes aviltante.
Nao chorei fome senao enquanto nas horas quem me dava alguma espirituosa caridosa vitima de meu engodo um pedaço de pao dormido; um dracma que conseguisse uma entrada num banho. Ainda assim portanto vi o bem que poder habitar o Homem;
apesar das conversaçoes abjetas que me conjuminavam; pra que vendido corpo em algo. Saciasse a minha aparente fome e desidia de roupas maltrapilhas.
Vi poucos coraçoes batendo com entrega e; retendo seu sangue. Senti muitos e muitos estomagos avidos por humilhar o desprotegido e doente, o que porque nenhum merito aos olhos de quem acha merecido sua situaçao de recebido algo; estar em condiçao de tomar-se por dono de vida e morte do que desfalecido definha clamando ajuda.
Vi porem o belo amanhecer de quem nunca conhecido estende a mao a burlar a regra de nao alimente os animas no circo picadeiro coliseu; e ainda sim cumprir sua propria sina da Lei que nunca se desafia.
Senti como o sacerdote maior de teu desejo; e talvez por isso assim creio escapei do inferno; daquele temivel lugar que Homero esconde os perversos e que em tantos momentos desvie-me.
Talvez assim que passar meu ebrio; vomite-me igualmente. Depois que vivi um dia mendigando; senti como militar a virtude de arrebatar para minha naçao terras que suprimissem todo espaço. Tomei de assalto para isso Galias e Bretanhas; coloquei saxoes e mouros, judeus e partos, entre tantos, pra que corressem... e assim senti a gloria de um consquistador; barato. E de certa forma açodado a mesquinha visao de grandeza de sua estirpe que cobre os rincoes estampando sua bandeira e orgulho de apossar-se de colonias, inclusive as que ja estejam estabelecidas.
Dividi e estabeleci fronteiras. Desloquei toda sorte de viveiros e tropas a postar como instrumentos de nossa civilidade; mas eu sempre soube. sempre que desde que como mendigo passeava perante as praças e lugares onde a entrada fosse cobrada que; estava sujeito a ser eles. Eu; que jogado em seu peito vomitas-tes.
Fiz construçoes e estabeleci legis. Fiz promessas que cumpri algumas, como senador jovem da plebe, como aristocratico descendente dos antigos manes familiares que post mortem nos aconselham em seu limbo atavico.
Morte e vida em combates acirrados. Destitui demagogos como Cicero em seus afetados discursos hipocritas de fazer algo e falar outro. Nao sei o quanto isto que me impediu de ir por Céu; se a isto devo esta parte que me coube no purgatorio e breu.
Talvez minha morte nao tenha sido ou sido muito rapida; a suficiente. Mas avisei Brutus que sua desleadado faria o crime mais barbaro; antes que plasmasse o monstro que o feriu o corte que o conduziu ao triste fosso que o assola.
Fiz aquedutos, fiz com que os tributos alavancassem a estrutura de uma urbe e todo seu alredor brilhante.
Fiz barbaridades e fui sequestrado; fui caluniado, difamado, fui louvado e adorado, fiz por onde tanto um quanto outro estado.
Escapei do inferno, Pai; e se te devo isto ou nao e´ neste enredo mister. Misterio porque, se agi conforme minha vontade, ainda assim porque por ti procurei se eu em mim.
Escapou-me o Paraiso; e se devo a mim porque poder tomei como algo que fosse sobre os demais.
Entendi que o mendigo que durante a noite escrupulosa menos apenado confabulava entre os cidadaos e suas vontades e demandas era a parte que neles me encontrava; e quando voltava a eu mesmo me disfarçava deles.
E a ti; que aquele fogo trouxeste praqueles que ali no vale se aquecem; nao te censuro porque me vomitas-te. Ainda que tivesse antes teu proprio ebrio como suficiente pra que assim fosse.
Disse assim Caius Julio Caesar e; tomando sua tunica enrrolando; ao molde dos antigos romanos. Retirou-se em seu caminhar; descendo pela vereda por onde nos alcançara. Sua capa, vermelha rubro a medida que ia se misturando ao matiz da noite abaixada ia tornando-se cinza; ate que sumiu entre a vegetaçao da montanha que em sua inclinaçao declinava.
Roma voltou a ser coberta pela bruma que como nuvem brotava numa como nascente dos picos que altos, geram as fontes que brotam de pedras fumaça.
Coloquei instintivamente minha mao esquerda em meu peito; Zeus me olhou de solaio, dai para o caminho por onde Caius trilhou e, com expressao de baixar os olhos em pensamento absorto, voltou-se para frente.
...
continua
Silencio apenas. Olhavamos para o val abaixo. O vale que referia-me onde estavam ali as luzes e; varias chamines como aquelas postagens de lugares perfeitos em sua alegria e verdejante familias se dedicando ao viver em valendo a pena.
Olhavamos para o tempo que parado corria em si mesmo; inexistente e ao mesmo tempo; ah.. haa... o tempo.
Aquele Cronos que de pai amado e este mesmo orgulhoso; consumia nos vaos do avos que se foram mas continuam em nossa carcaça que se havia despedido. Ido; numa viagem que ele se foi e; restavamos.
Sequer nos olhavamos; senao aquele acola estrada onde de terra as pessoas trafegavam e mesmo se queriam iam entre si voavam. Caminhos abertos, sem sendas cobertas por impostores que impostos comensavam as cobranças de passe esta muralha; e´nosso burgo. Nao. Apenas; as redeas de quem se conduzia; e as paredes que fechavam a intimidade de quem se amava.
Assim ficamos; nao conversando ou emitidos em palavras ou sopros sequer em; silencio. Eu e Zeus. Apesar de; tudo. Estavamos ali. Lado a lado; de costas para um; mundo. Absurdo de embaixo olhava enquanto consegui subir ali e alcança-lo. Apesar de tudo que me causou de dor e magoa; de estilhaço em meu corpo são e fisico ao mesmo tendencioso de alma liberto, eis. Ali estavamos e em silencio assim contemplavamos; aquele vale repleto de o que em humanos habitado e esperavamos. Contemplavamos. E sorrido, sentei-me na pedra mais confortavel; ao lado Zeus balançando seus cabelos prateados; em uma especie de paz que somente; o que chamam as ovelhas aos leoes livres; sentem. Quando no fundo pressentem que melhor seria se deuses fossem; e este tanto de morte servado alimento ao caso. Servo de cevado em sua veste arrancada pelo que esvai-se; enquanto as carnes, ficam; e a boca do que devora a presa estreita. E cada um sua conforme sua sorte e tranquila condensada vitoria; de sendo so´ sua luta; a paz que afinal reina quando no fundo e no alto dali contemplavamos.
De subito; Julio Caesar. Com suas vestes mais permissivas; aquele vermelho sangue em capa, aquela alva de peitos com adereços em ouro e pedras perniciosas, algumas preciosas e/ou.
Veio subindo numa alameda ente arbustros; entre as pedras que formavam o chao, um horario um pouco escuro; como nos findos de quando fora morto pelo senado; aqueles durante que durou seu luto em o ceu e suas nubes cobrindo um sol de primavera verao curto porem; intenso.
Veio subindo. Estacionado ate donde enxergava os seus guardas; talvez com os joelhos bambos eis que a gravidade onde adentrava; estava em cima de uma que retem a passagem de quem alcança antes.
Veio subindo; em passos vigorosos porem; sentindo a ingrime pesada e angulosa estreita passagem em que, derradeira, nos separava. Ate que, de pé, ao nosso esquerdo ombro, emparelhou-se e, calado, pediu como especie de venia porem ja sentando-se em nosso respaldo, quedou-se numa pedra e mirou conosco ao largo do vale abaixo esticado.
Respeitou o silencio que compreendeu reinando. Pelo menos durante aquele instante chegado. Nao obstante, logo passou a declinar-nos:
- Com voz, suave. Taverna; sou de nos. O´h Pai dos deuses. Fiz tanto que esqueci de quase tudo mas talvez por isso entao escapei afinal; do inferno. Pelo dedicar-me a Ti; ao que tendi em sendo seu serviço.
Nao sei se me perdi; e afinal tambem o purgatorio; como nos pregam e acabei consolado em nem caindo nem alçado; nao e´nem castigo nem regojizo para mim.
(Ele olhou para Zeus como eu; o fiz antes; esboçou... tambem alguma paisagem de perdao mas ainda sentia uma especie de; dolorida estafa estava claro; um tipo de torpor na vista que o fazia assumir estar sob a influencia ainda de este discurso que referia-se karma; Zeus olhou impavido; nao protestou ou adulou; fez seu semblante de estou onisciente ouvindo; e retornou o olhar para o vale em nosso fronte.)
- E tu... (continuo, depois de guardarmos todos mais silencio; alem do que se conta em minutos de areia ampulheta) ... vomitas-tes meu presente - disse, voltando-se para mim ao que respondi :
- Sim. O que era? Ja estava ebrio aquela hora. Terá sido meu estomago de em agua-ardente despojando-se ou quiça seu; presente; aproveitando-se minha fraqueza estando tanto debilitado como estava... que causou tal expurgo; de meu corpo e alias; alma.
- (depois de algum silencio todos nos; quietos; sem esboço de alguma resposta, continuei) o que era? Aquilo que depositas-tes em meu coraçao-peito enquanto conversavamos naquele; especie de sonho onde estavamos?
- Era eu. De certa forma. Estava em busca de; vo´s; aceitar-me. E agora nao entendo ainda tambem se vomitas-te a mim ou; todos nos que dormimos nesta agua ardida que sacode as feridas de quando se bebe amarga.
(Fizemos mais silencio; Zeus sequer esboçou algum dito, como se aquele dialogo a nos dois permanecesse; apenas. e assim soava-me. Mas continuei olhando para o vale; ciente de que atras de nos alguma; metropole estava auto-desmoronando-se; o imperio contra-atacado, aureola de decadencia de senilidade indubitavel que conduz ao; desfecho declinio e ovos; ares. Novos de tao velhos enrrugados e natimortos vertidos em recem nascidos novamente, como quando o sumo da fruta caida, comida, colhida e restituida bate na terra e a alimenta pra que assim se alimente a semente que desenvolve-se e brota em renovo. Assim uma arvore espuma-se e sua ventania e´ a relva que polenizada; marca o ciclo de no subterraneo inferior escolta a escuridao e a eleva 'a copa.
fizemos silencio e; apos. de um lado de nos esse Julio Caesar em sua veste festiva; rosto romulado de remos estivados desde Venus e suas rotas, nariz ainda de certo modo empinado mas; mais humilde de que quando nos vaidade nos corredores do patios onde o villa era a veste em melhor modo que os camponeses iletrados. Sim sua veste, agora vaticano, numa traduçao estereotipada se levada em conta os seculos lugar-exato passado; se levada menos em conta a volta que a Terra deslocou-se e de fato onde se encontraria a coodenada; espacial-crono-lo´gica de que; onde.
Desvelamos silencio. Ao centro de nossos olhares o vale a agora a direita a; Roma. Aquele Homem que os ingleses em seu dizer chamam; lar. Casa. La estava. Agora, uma projeçao a nossa direita. Os montes repletos dos templos e foruns; as camaras em ritos de banhos e mesas.
Mulheres e mercadores desfilavam em suas nuances de farras. Tambem gladiadores e militares esbarravam-se em propositais ou evitados encontroes durante a via, que a tantos lugares conduziam, ao mundo todo conhecido, a derivada escola vinda de danaos-gregos e troianos turcos Paris-Eneais, ali; reunidos em total acaso enquanto Jupiter dai; se riu, em vez de mais silencio dose.
Olhavamos para la tambem agora; nossa frontal vista aquele vale esplendoroso; e a direita assim que a nevoa foi substituida pela Roma; republica, reinado, imperial. Juizes em suas togas, escravocatas e prostitutas em seus bordeis. Olhei pra Zeus- Jupiter, se preferes- e; fez uma direçao para que deixasse Julio Caesar dizer o que quisesse; a cidade era eterna pra ele. E pra quem vive apenas so´ como aceitando-se mortal. Dai fiquei portanto convicto, senao resignado, que estava de certo que falasse; ao tanto muito como orador se sentisse vontade; enquanto estivesse no conosco; ali. E dai se silenciamos; ate que ele rezasse; para seu deus de verdade; ali Jupiter; enquanto eu no meio ouvia e calava-me.)
- Uma vez por ano, no que a noite mais durava fria e escurecida, mendigava no meio daquelas vielas, vejam. Vestia uma tunica pobre, a medida que parecesse que nem agua tivesse para limpar-me e em meio da turba via as reaçoes dos tanto quantos favor pedia, uma moeda, um pao pra que me aliviasse a fome, um passe para que fosse acurado de alguma molestia que parecia deliberado disfarce.
E nao houve exceçao entre os mais abastados e o mais miseravel que esta afirmaçao: os que sao sabios sao os que ostentam riquezas; ainda que pousem posse porquanto as detem.
Os poderosos sao os que oprimem; os fortes, os que degolam.
Os justos os que julgam e condenam.
Outros poucos sao diferentes; auxiliam sem pedir seu corpo e pedaço da alma. Mas sao exceçoes tao poucos que nem os contei nos dedos.
Ainda que aos quatro ventos nos palcos e pulpitos se proclamem misericordiosos e de moral elevada porque auxiliam algum necessitado.
Se o fazem e´ porque esperam alguma contra-partida. Moedas em troca de almoço gratis sao sobras.
Nao os culpei. Assim vinha caminhando a humanidade e depois de que avance ainda persista talvez o umbigo dorso escalpelante de nesta raça uma fome as vezes aviltante.
Nao chorei fome senao enquanto nas horas quem me dava alguma espirituosa caridosa vitima de meu engodo um pedaço de pao dormido; um dracma que conseguisse uma entrada num banho. Ainda assim portanto vi o bem que poder habitar o Homem;
apesar das conversaçoes abjetas que me conjuminavam; pra que vendido corpo em algo. Saciasse a minha aparente fome e desidia de roupas maltrapilhas.
Vi poucos coraçoes batendo com entrega e; retendo seu sangue. Senti muitos e muitos estomagos avidos por humilhar o desprotegido e doente, o que porque nenhum merito aos olhos de quem acha merecido sua situaçao de recebido algo; estar em condiçao de tomar-se por dono de vida e morte do que desfalecido definha clamando ajuda.
Vi porem o belo amanhecer de quem nunca conhecido estende a mao a burlar a regra de nao alimente os animas no circo picadeiro coliseu; e ainda sim cumprir sua propria sina da Lei que nunca se desafia.
Senti como o sacerdote maior de teu desejo; e talvez por isso assim creio escapei do inferno; daquele temivel lugar que Homero esconde os perversos e que em tantos momentos desvie-me.
Talvez assim que passar meu ebrio; vomite-me igualmente. Depois que vivi um dia mendigando; senti como militar a virtude de arrebatar para minha naçao terras que suprimissem todo espaço. Tomei de assalto para isso Galias e Bretanhas; coloquei saxoes e mouros, judeus e partos, entre tantos, pra que corressem... e assim senti a gloria de um consquistador; barato. E de certa forma açodado a mesquinha visao de grandeza de sua estirpe que cobre os rincoes estampando sua bandeira e orgulho de apossar-se de colonias, inclusive as que ja estejam estabelecidas.
Dividi e estabeleci fronteiras. Desloquei toda sorte de viveiros e tropas a postar como instrumentos de nossa civilidade; mas eu sempre soube. sempre que desde que como mendigo passeava perante as praças e lugares onde a entrada fosse cobrada que; estava sujeito a ser eles. Eu; que jogado em seu peito vomitas-tes.
Fiz construçoes e estabeleci legis. Fiz promessas que cumpri algumas, como senador jovem da plebe, como aristocratico descendente dos antigos manes familiares que post mortem nos aconselham em seu limbo atavico.
Morte e vida em combates acirrados. Destitui demagogos como Cicero em seus afetados discursos hipocritas de fazer algo e falar outro. Nao sei o quanto isto que me impediu de ir por Céu; se a isto devo esta parte que me coube no purgatorio e breu.
Talvez minha morte nao tenha sido ou sido muito rapida; a suficiente. Mas avisei Brutus que sua desleadado faria o crime mais barbaro; antes que plasmasse o monstro que o feriu o corte que o conduziu ao triste fosso que o assola.
Fiz aquedutos, fiz com que os tributos alavancassem a estrutura de uma urbe e todo seu alredor brilhante.
Fiz barbaridades e fui sequestrado; fui caluniado, difamado, fui louvado e adorado, fiz por onde tanto um quanto outro estado.
Escapei do inferno, Pai; e se te devo isto ou nao e´ neste enredo mister. Misterio porque, se agi conforme minha vontade, ainda assim porque por ti procurei se eu em mim.
Escapou-me o Paraiso; e se devo a mim porque poder tomei como algo que fosse sobre os demais.
Entendi que o mendigo que durante a noite escrupulosa menos apenado confabulava entre os cidadaos e suas vontades e demandas era a parte que neles me encontrava; e quando voltava a eu mesmo me disfarçava deles.
E a ti; que aquele fogo trouxeste praqueles que ali no vale se aquecem; nao te censuro porque me vomitas-te. Ainda que tivesse antes teu proprio ebrio como suficiente pra que assim fosse.
Disse assim Caius Julio Caesar e; tomando sua tunica enrrolando; ao molde dos antigos romanos. Retirou-se em seu caminhar; descendo pela vereda por onde nos alcançara. Sua capa, vermelha rubro a medida que ia se misturando ao matiz da noite abaixada ia tornando-se cinza; ate que sumiu entre a vegetaçao da montanha que em sua inclinaçao declinava.
Roma voltou a ser coberta pela bruma que como nuvem brotava numa como nascente dos picos que altos, geram as fontes que brotam de pedras fumaça.
Coloquei instintivamente minha mao esquerda em meu peito; Zeus me olhou de solaio, dai para o caminho por onde Caius trilhou e, com expressao de baixar os olhos em pensamento absorto, voltou-se para frente.
...
continua
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