IX- Armada
Ave pavão encapuzado
Ave armada belicosa
Espada marinha
Terror dos pacatos
Teu convés expira morte
Tua proa é metal frio
Quantas honras te devo?
Alem do medo
Qual a medida do teu valor?
Razão impérica
Tua mira é calculista
Tua popa quase incandescente
Viria jogar sal sobre gomorras como os atlantes submersos
no Saara que estão postos nos desertos das vinganças
soterrados de esperança em sua arca
Grita conosco o brado surdo
Aproveita seu dever
E leva embora.
Ouça pequeninha canoa
Quão grande e ruidosa
Batalha
Garganta cortada afogada num rogo de gloria onde o preço
estampado e o ouro em cobiça dão vertigem de quem pode e quer mais
O sangue azul dos nobres
Quando verte
É vermelho
Como em todos os Homens.
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