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segunda-feira, 21 de janeiro de 2008

IX- Armada

Ave pavão encapuzado

Ave armada belicosa

Espada marinha

Terror dos pacatos

Teu convés expira morte

Tua proa é metal frio

Quantas honras te devo?

Alem do medo

Qual a medida do teu valor?

Razão impérica

Tua mira é calculista

Tua popa quase incandescente

Viria jogar sal sobre gomorras como os atlantes submersos

no Saara que estão postos nos desertos das vinganças

soterrados de esperança em sua arca

Grita conosco o brado surdo

Aproveita seu dever

E leva embora.

Ouça pequeninha canoa

Quão grande e ruidosa

Batalha

Garganta cortada afogada num rogo de gloria onde o preço

estampado e o ouro em cobiça dão vertigem de quem pode e quer mais

O sangue azul dos nobres

Quando verte

É vermelho

Como em todos os Homens.

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