XI- Mar
O mar
Por vezes é fundo
Mas não importa
Esta longe agora
Quando estive aprisionado em meus pulmões
Sentia o sal purgar minhas narinas
Mas não importa
Estou longe agora
Mesmo que possa
Ouvir as ondas quebrando
Molhar-me inteiro
Afogar-me em distância
Sinto falta
Tanta
Que finjo morrer desidratado
Poderia mergulhar no chão pra deleitar minha mentira de achar
que vem de ti a minha vida porquanto poderia
não seguir sem teu sustento
Mas estou aqui
Longe
E quase choro
Um rio
Não são lagrimas
E´ água
Água e água
Que'vaporou e caiu
Pra correr pro vaso
Que abraça o seu amado
E a praia assim comporta
Bem como os leitos
O fluxo que e tua corrente
Nas elétricas das usinas
Nos galões das caixas aquedutos
Flandes
Diques
Costas
Ou mesmo o casco pra vencer-te
A a frente da cara pra ti a noite o sol submerge a alguma
caverna profunda contida em teu recanto e se esconde
Depois se levanta
E em assopros
Te enleva em nuvens
Que sentem saudade
De estar em meio de ti.
Uma gota em meio de ti.
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