Pesquisar este blog

quarta-feira, 23 de janeiro de 2008

XI- Mar

O mar

Por vezes é fundo

Mas não importa

Esta longe agora

Quando estive aprisionado em meus pulmões

Sentia o sal purgar minhas narinas

Mas não importa

Estou longe agora

Mesmo que possa

Ouvir as ondas quebrando

Molhar-me inteiro

Afogar-me em distância

Sinto falta

Tanta

Que finjo morrer desidratado

Poderia mergulhar no chão pra deleitar minha mentira de achar

que vem de ti a minha vida porquanto poderia

não seguir sem teu sustento

Mas estou aqui

Longe

E quase choro

Um rio

Não são lagrimas

água

Água e água

Que'vaporou e caiu

Pra correr pro vaso

Que abraça o seu amado

E a praia assim comporta

Bem como os leitos

O fluxo que e tua corrente

Nas elétricas das usinas

Nos galões das caixas aquedutos

Flandes

Diques

Costas

Ou mesmo o casco pra vencer-te

A a frente da cara pra ti a noite o sol submerge a alguma

caverna profunda contida em teu recanto e se esconde

Depois se levanta

E em assopros

Te enleva em nuvens

Que sentem saudade

De estar em meio de ti.

Uma gota em meio de ti.

Nenhum comentário: